sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

25 dicas divertidas para ensinar as cores às crianças

25 dicas divertidas para ensinar as cores às crianças

Por volta dos 2 anos, a criança começa a ter a perceção das cores, e pode ser muito divertido ensinar-lhe as cores que a rodeiam.
Com paciência e muita diversão será capaz de ensinar às suas crianças as cores do arco-íris, e muito mais.
  1. Escolha uma semana para ensinar cada cor e comece pelas cores básicas: vermelho, azul, amarelo, branco…
  2. Na semana de uma cor específica, vista a criança com a cor dessa semana.
  3. Use pratos da cor da semana.
  4. Peça à criança para colorir desenhos só com essa cor.
  5. Use uma caneca da cor da semana para beber o leite.
  6. Faça recortes em papel apenas da cor da semana.
  7. Quando ensinar amarelo, dê fruta amarela à criança.
  8. Peça à criança para encontrar peças de roupa na cor que lhe está a ensinar.
  9. Faça recortes de uma revista apenas da cor que está a ensinar.
  10. Associe elementos divertidos à cor respetiva, como água e oceano para o azul ou chocolate para castanho ou laranjas para o laranja.
  11. Quando ensinar as cores diga amarelo como o sol, ou azul como o mar, ou verde como a erva.
  12. Ao ensinar o vermelho, mostre que ao colocar batom vermelho nos lábios e dar beijos num papel branco desenham-se beijinhos.
  13. Pinte as unhas da cor da semana, se estiver a ensinar a uma menina ela vai adorar.
  14. Jogue ao “eu descubro algo” com esta cor: ao passear na rua ou no carro, jogue com a criança para ver quem descobre mais elementos na cor que está a ensinar.
  15. Quando ensinar a cor amarela compre manga, banana, ananás para sobremesa.
  16. Em cada semana cole um autocolante no frigorífico na cor da semana.
  17. Na semana do vermelho sirva fruta como groselhas, morangos e tomates às refeições.
  18. Use os legos apenas de uma cor para dar ênfase à cor da semana.
  19. Compre um livro sobre cores para oferecer à criança.
  20. Na semana do verde, passeie com a criança ao ar livre e mostre-lhe a relva, as plantas e as folhas das árvores.
  21. Brinque com plasticina da cor da semana.
  22. No dia do cinza leve a criança até ao jardim zoológico para ver um elefante.
  23. Depois de terminar de ensinar a paleta de cores, peça à criança para colorir um arco-íris e desenhos coloridos com as cores que aprendeu.
  24. Ensine a criança a misturar cores com guache e a verificar quais as cores que surgem depois das misturas das diversas cores.
  25. Quando terminar as cores, faça um bolo colorido com salpicos de açúcar colorido para celebrar.
As crianças aprendem sobre as cores com os pais, professores e no dia-a-dia. Ensinar as cores aos seus filhos pode ser muito divertido. E quanto mais cedo as suas crianças aprenderem, mais ligações cerebrais se formam, e mais inteligentes se tornam.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

APROVADO PROJETO DE LEI QUE PROÍBE PAIS DE BATEREM NOS FILHOS

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (14) o projeto de lei que proíbe os pais de baterem nos filhos. Votada em caráter conclusivo na comissão especial formada para analisar a proposta, a chamada “Lei da Palmada” não precisará ser analisada em plenário e seguirá direto para o Senado. Existe a possibilidade de o projeto ser encaminhado ao plenário da Câmara, para votação com todos os deputados da Casa, mas para isso seria necessário juntar 52 assinaturas até o prazo de cinco sessões, o que poderia ocorrer só em 2012.
Relatado pela deputada Teresa Surita (PMDB-RR), o projeto prevê que pais que maltratarem os filhos sejam encaminhados a programa oficial de proteção à família e a cursos de orientação, tratamento psicológico ou psiquiátrico, além de receberem advertência. A criança que sofrer a agressão deverá ser encaminhada a tratamento especializado.
As medidas serão aplicadas pelo juiz da Vara da Infância. Teresa Surita destacou que não há, no texto, qualquer previsão de multa, prisão ou perda da guarda dos filhos.
“Dar uma palmada não é crime, não acontece nada com os pais como punição. Não se propõe que se puna ou penalize os pais. [...] Mas a palmada é uma violência, é o início de qualquer agressão. A essência da lei é proteger a criança de qualquer agressão”, disse a deputada.
Pelo texto do projeto, crianças e adolescentes “têm o direito de serem educados e cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família ampliada, pelos responsáveis, pelos agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou por qualquer pessoa encarregada de cuidar, tratar, educar ou proteger”.
“Na educação de crianças e adolescentes, nem suaves palmadinhas nem beliscões, nem xingamentos, nem qualquer forma de agressão, tenha ela a natureza e a intensidade que tiver, pode ser admitida”, afirmou a relatora da proposta no parecer lido na Comissão Especial.
Um dos artigos do projeto de lei prevê multa de três a 20 salários mínimos a médico, professor ou ocupante de cargo público que deixar de denunciar casos de agressão a crianças ou adolescentes. A denúncia pode ser feita ao conselho tutelar ou a outra autoridade competente, como delegado, Ministério Público ou juiz.
A presidente da Comissão Especial, Érika Kokay (PT-DF), defendeu a proposta. “O castigo corporal só muda o comportamento na frente do agressor. Não é um mecanismo eficiente de convencimento, porque não muda a conduta de quem é agredido. Quem é agredido aprende a resolver conflitos através da violência e a subjugar o mais fraco.”
De acordo com o texto do projeto, castigo físico é “ação de natureza disciplinar ou punitiva com o uso da força física que resulte em lesão à criança ou adolescente”. Já tratamento cruel ou degradante é definido como “conduta ou forma cruel de tratamento que humilhe, ameace gravemente ou ridicularize a criança ou o adolescente”.
Castigo ou agressão
Nesta terça (13), a sessão que votaria o projeto foi adiada por falta de quorum, após divergências com a bancada evangélica sobre o trecho que cita “castigos corporais”. Os parlamentares religiosos reivindicavam a substituição por “agressões físicas”. A sugestão, contudo, não foi acatada por defensores da proposta.

“O que todos querem é que fique ‘castigo físico’, porque se trata de uma agressão com objetivo de correção, tem caráter disciplinar”, disse Teresa Surita. Segundo ela, havia uma preocupação da bancada evangélica de que a lei significasse uma interferência do Estado na família.
“A preocupação é de que não haja uma interferência do Estado na família. Essa lei não é punitiva, ela é pedagógica”, afirmou. Durante a o debate na Comissão Especial o deputado Edmar Arruda (PSC-RR), integrante da bancada evangélica, questionou a decisão da relatora de não substituir “castigo” por “agressão”.
“Nós dissemos a vossa excelência que não gostaríamos de ver no texto a palavra castigo, gostaríamos que fosse alterado para agressão. Quero saber por que não houve essa alteração, já que tínhamos um acordo”, afirmou.
A deputada Teresa Surita, então, explicou que conversou com o líder da bancada evangélica, João Campos, e que ele disse concordar com a manutenção do trecho original. Com a explicação, o deputado Edmar Arruda aceitou votar a proposta.